Jessica Bennett é editora de género no The New York Times e este é o seu primeiro livro.

O “Clube de Combate Feminista” começou por ser um verdadeiro clube (sem lutas e sem homens). Todos os meses, num apartamento em Nova Iorque, um grupo de mulheres - entre os 20 e os 30 anos, criativas e trabalhadoras em início de carreira - reunia-se para conversar e desabafar sobre vários assuntos do seu quotidiano. Nestes encontros, Jessica acabou por perceber que diversas situações vividas no dia a dia eram resultado de um ambiente de trabalho machista. Depois, surgiu o livro.

A autora conquistou-nos pela verdade e pela forma como aborda os problemas que mulheres de todo o mundo vivem diariamente. Jessica escreve para quem reconhece as injustiças da cultura patriarcal e é direta e crua na hora de propor soluções. Através das suas palavras, motiva-nos a agir e faz-nos acreditar que “não somos menos inteligentes, menos capazes, que não devemos ser sempre agradáveis, carinhosas e não pedir demasiado”.

Os ensinamentos estão divididos em seis partes ilustradas, todas valiosas e interessantes, onde a jornalista combina dados estatísticos com experiências vividas por ela, pelas suas amigas e até por outros nomes da luta feminista (Michelle Obama e Maya Angelou são duas das mulheres destacadas).

“Clube de Combate Feminista” é um livro que funciona como uma conversa descontraída e sincera entre amigas - Jessica é a amiga sem filtros e com o melhor sentido de humor. Embora o assunto seja bastante sério, todas gostamos de uma pitada de ironia e leveza, certo?

Nas palavras da autora, a obra “é uma ação, uma atitude, um estado de espírito, uma chamada coletiva às armas” e, neste início de agosto, deixamos a sugestão de mais um livro que deveria ser lido por todos (sejam homens ou mulheres!).

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